Futebol é coisa simples, mas treinador de futebol gosta de inventar demais. Inventa esquemas sem respeitar as características dos jogadores e acabam se dando mal.
Foi assim com o Sampaio no primeiro tempo contra o Spot quando Oliveira Canindé lançou o garoto Belfort e o Tricolor não viu a cor da bola. Foi necessário uma atuação exemplar de Cleitinho que estava no banco para virar o jogo na etapa final.
Ontem, a história se repetiu contra o Socorrense. Com a volta de Mimica e Luís Otávio, o treinador teve que arrumar um lugar para Edivânio e o colocou de volante sacando o titular Robson Simplício.
Deu no que deu. Sem marcação, o Sampaio sofreu nos contra-ataques contra o desconhecido e limitado Socorrense. Chegou a estar perdendo por 2 a 0, mas conseguiu empatar com dois gols no fim de Robert e segue na liderança do seu grupo na Copa do Nordeste.
Todos nós sabemos que no ano passado o Sampaio tinha uma dupla de volantes perfeita: Jonas e Uillian Correa. Nesta temporada, Oliveira Canindé bate cabeça exatamente neste setor. Ele precisa definir os titulares que devem ser Robson Simplício e Curuca, mas como este está machucado entra Dudu e pronto. Sem invenção, Canindé.
Agora uma coisa precisa ser dita, O Sampaio tem um elenco limitado e talvez por isso o treinador esteja tentando tirar dos atletas mais do que eles são capazes de produzir. É necessário qualificar melhor o elenco se o Sampaio quiser voltar a brilhar nesta temporada.
Por enquanto que fique a lição, pois qualquer hora dessas as invenções poderão custar muito caro ao Sampaio.
Foto: De Jesus/O Estado
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